Resultante de parceria inédita entre o Agrosoft e o Trisoft, Agentes Softex de Juiz de Fora Uberlândia, respectivamente, o Agrosoft 2000 foi realizado de 26 a 30 de setembro de 2000, em Uberlândia, em paralelo à IX INFOBRAC – Feira de Informática e Telecomunicações do Brasil Central. Para o coordenador do Agrosoft, Paulo Villela, a escolha de Uberlândia para sede do evento foi motivada pela dinâmica de seu perfil econômico, caracterizando-se como um dos pólos brasileiros do agronegócio. A cidade abriga, ainda, um dos maiores centros de excelência em biotecnologia do mundo. A solenidade de abertura contou com a presença do secretário de estado de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Antônio Salustiano Machado, que apresentou as diretrizes do Governo mineiro para o desenvolvimento do setor. Autoridades de Uberlândia também estiveram presentes no pavilhão de eventos da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (ACIUB), amplamente preparada para a realização do congresso e da feira. Com um público participante entre agrônomos, engenheiros, professores, empresários, pesquisadores e estudantes, dentre outros, o Agrosoft 2000 teve índice de aprovação de 94%. O segundo dia do evento, que reuniu diretores de alguns dos maiores portais de agronegócio , como Agrosite, Portal do Campo e Megaagro, recebeu as melhores avaliações dos congressistas. A palestra preferida pela platéia,'Internet e Logística', foi apresentada pelo presidente da NetEnvios, Carlos Mira. A empresa foi a pioneira de envios na Internet. CONTEÚDO COMPLETO DAS APRESENTAÇÕES DO AGROSOFT 2000 A INTERNET E OS PROFISSIONAIS DO AGRONEGÓCIO
O Agrosoft 2000 é um evento voltado para o profissional do agronegócio. Historicamente a formação do profissional das ciências agrárias sempre foi pobre na utilização dos recursos da informática seja como meio para se aumentar a produtividade profissional, seja como instrumento de gestão e planejamento do agronegócio. Entretanto, este quadro está mudando em função do impacto da internet em todos os setores da economia e da sociedade. Na palestra, procurarei mostrar a importância do profissional de ciências agrárias como vetor capaz de levar o conhecimento desta nova tecnologia para o homem do campo. Na minha apresentação discutirei a construção de uma comunidade virtual - AGROPROFS, voltada para o profissional do agronegócio, de acesso a serviços oferecidos via internet tais como: educação a distância, oportunidades de negócios, empregos, notícias, consultoria, etc. Vou apresentar também um tutorial explicando alguns conceitos e termos básicos usados na internet e no comércio eletrônico e farei uma simulação em computador, do crescimento da rede nos próximos anos. Nesta primeira apresentação do Agrosoft 2000 vou também mostrar um pouco do que vai ser mostrado em cada palestra e o que se espera do evento e de seus participantes.
Paulo Villela é o Presidente do Agrosoft 2000. É engenheiro eletrônico formado pelo ITA em 1977. Mestre e Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/Coppe. Pós-doutor pela UIUC nos EUA, de 1998 a julho de 2000, onde estudou os impactos da internet no agronegócio americano. Foi conselheiro do CREA-MG e Presidente do Clube de Engenharia de Juiz de Fora. É professor da UFJF desde 1978 tendo sido Diretor do Centro de Processamento de Dados e Pró-Reitor de Planejamento da UFJF nos anos de 1987 e 1988. Coordena, desde 1993, o Agrosoft, instituição privada sem fins lucrativos que integra o sistema Softex. A missão do Agrosoft é estimular o desenvolvimento e o uso de software e serviços de informática em geral, em especial para o agronegócio.
A INTERNET E AS TELECOMUNICAÇÕESDevido à baixa densidade de usuários, as regiões rurais e o interior do país, não dispõem de soluções adequadas para atendimento de telefonia e acesso à internet. O acesso à s informações é uma ferramenta indispensável para o aumento da competitividade, redução de custos e a desintermediação dos canais de compra e venda. O agronegócio, assim como todos os demais setores da economia, necessita de informações para se modernizar e se manter competitivo. Os sistemas sem fio (wireless), notadamente os sistemas via satélite, serão os meios de acesso mais democráticos e econômicos para atingir o interior do país e integrá-lo à internet. Soluções de médio e longo prazo, que irão finalmente permitir a integração dos usuários rurais à internet, são os novos sistemas que estão sendo desenvolvidos especialmente para este fim. Entre os mais importantes destacam-se: Astrolink: sistema formado por nove satélites geoestacionários, que está sendo desenvolvido pela Lockheed Martin desde 1997, com previsão para início de operação em 2002. Este sistema utiliza satélites estado da arte, com processamento a bordo, para permitir a interconexão de redes em altas velocidades sob demanda. Desta forma sistemas multimídia, com vídeo, áudio, dados, voz podem ser acessados por empresas, cooperativas e usuários remotos de qualquer lugar do planeta. Skybridge: sistema de baixa órbita, com previsão de 64 satélites, é um projeto de US$ 3,5 bilhões da Alcatel Space. Com previsão para 2001/2002 também irá permitir a interconexão de sistemas, com velocidades até 60 Mbps, em qualquer lugar do planeta. Teledesic: Constelação de 288 satélites em órbita baixa, previsto para operar em 2004. Trata-se de um ambicioso projeto, capitaneado por Bill Gates, pelo pioneiro das telecomunicações móveis Craig McCaw, pela Motorola e pela Boeing Company. O projeto, orçado em mais de US$ 9 bilhões, irá permitir velocidades de até 64 Mbps pelo usuário final, sob demanda, permitindo que o cliente pague apenas pelo tráfego realmente utilizado.
O palestrante: Jurandir Pitsch é Diretor da Comsat Brasil.
A INTERNET E O CAPITAL DE RISCOO tema da palestra que vou apresentar é a experiência e a atuação do BNDES no financiamento de risco a empresas de software através do PROSOFT. Serão abordados: características das empresas, da operação, comportamento do mercado de investimentos de risco, no país e nos EUA, dificuldades encontradas, o que já foi realizado.
Carlos Eduardo Castelo Branco é Engenheiro Metalúrgico e Economista com mestrado em Engenharia Industrial pela PUC/RJ. É funcionário do BNDES desde 1978. Participou da criação do CONTEC - Programa de Capitalização de Empresas de Base Tecnológica (1990), fundo voltado para investimentos em pequenas e médias empresas, tendo sido um de seus gerentes de operações até 1996. Participou da criação, em 1997, do PROSOFT - Programa de Financiamento para o Desenvolvimento de Software, linha de financiamento do BNDES com características assemelhadas ao capital de risco, para pequenas e médias empresas desenvolvedoras de software, sendo o gerente responsável pelos investimentos desde sua criação.
O Projeto INOVAR, desenvolvido pela FINEP em parceria com outros agentes, visa construir um ambiente institucional que favoreça o florescimento da atividade de Capital de Risco no País, de forma a estimular o fortalecimento das empresas nascentes e emergentes de base tecnológica brasileiras, contribuindo, em última instância, para o desenvolvimento tecnológico nacional, bem como para a geração de empregos e renda. O Projeto INOVAR tem como objetivo estimular a criação de novos fundos de capital de risco, de forma a aumentar a oferta de recursos disponíveis para investimento em empresas nascentes e emergentes de base tecnológica. A meta inicial é alavancar R$ 400 milhões em investimentos para essas empresas. Para tanto, o Projeto INOVAR estimulará a constituição de fundos (nos moldes da Instrução CVM 209), nos quais aplicará, diretamente, até R$ 100 milhões. Os recursos de capital de risco previstos no Projeto INOVAR serão investidos em fundos de empresas emergentes, que por sua vez, investirão em empresas nascentes e emergentes de base tecnológica.
A palestrante: Luciane Gorgulho é Chefe do Departamento de Desenvolvimento de Novas Operações da FINEP desde 1999. Formada em Economia pela UFRJ, defendeu tese de Mestrado ('O Capital de Risco como Alternativa de Financiamento à s Pequenas e Médias Empresas de Base Tecnológica - O Caso do CONTEC/BNDES') no Instituto de Economia da UFRJ. Trabalhou no BNDESPAR de 1993 a 1999.
Os investidores regionais têm sido os patrocinadores iniciais dos novos empreendimentos de risco que alavacam a internet no agronegócio. Esta apresentação abordará três assuntos chaves partindo-se da perspectiva de um caso real: começando um novo empreendimento de risco -- competências requeridas dos fundadores; capital inicial no mercado; incorporando investidores estratégicos.
O palestrante: José Luis Pano é um dos sócios fundadores do LID - Latin American Internet Development Group, uma empresa holding de várias empresas com negócios voltados para a internet. A empresa tem escritórios no Brasil e na Argentina. O LID Group é um dos três fundadores do Megaagro. Anteriomente, o palestrante era diretor na empresa de consultoria internacional, Booz Allen e amp; Hamilton. Ele tem mestrado em Engenharia Industrial pela Universidade Católica da Argentina e MBA pela Universidade de Washington em Seatle, EUA.
Serão abordados os seguintes temas: O impacto da internet nos investimentos de risco. O ambiente de investimento na internet pré e pós março de 2000. A visão dos investidores sobre os negócios na Internet. É ainda possível atrair investidores? Como se está investindo: o caso da CRP.
Andre Burger é Economista, Mestre em Administração Financeira pela UFRGS, Diretor Executivo da CRP - Companhia Riograndense de Participações, e atua em capital de risco há 15 anos.
Cláudia Pavani é consultora de empresas na preparação de planos de negócios, atração de capitalistas de risco. É diretora da Pavani e amp; Deutscher.
A INTERNET E AS RELAÇÕES COMERCIAISPretendo mostrar ao público que a Internet está se tornando um canal importante pelo qual as pessoas, e especialmente as empresas, fazem negócios, mas que muito pouco neste contexto, até o momento, chega a ser novidade em termos jurídicos, de forma que muitos dos conceitos e fórmulas legais atuais continuam perfeitamente aplicáveis, necessitando, quando muito, apenas algumas adaptações. Mas é necessário que todos tenham conhecimento das questões jurídicas envolvidas, dos direitos e obrigações de parte a parte, para que possam tirar o máximo proveito desta tecnologia e evitar riscos.
Renato da Veiga é advogado, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atua há 15 anos como consultor de empresas especializado na área de Informática, prestando assessoria a entidades como a Assespro, Sindicato das Empresas de Informática do RS e Softsul - Núcleo Softex de Porto Alegre. É também empresário do ramo, sócio da empresa Virtual Devices, com negócios na área de software e Internet.
A INTERNET E OS MERCADOS AGRÍCOLASNo mercado atual, antes mesmo de decidir o que plantar, o produtor otimizará suas receitas se decidir também a que mercado seu produto será destinado e como comercializá-lo. Aprender com os próprios erros é uma opção cada vez mais inviável. A Internet é uma ferramenta poderosa neste mercado, capaz de diminuir as distâncias, acelerar os processos, difundir as informações e em muitos setores reduzir custos e oferecer formas de trabalho antes impossíveis de serem postas em prática. O Megaagro tem a proposta ambiciosa de prestar serviços diferenciados, não se restringindo apenas a simples compra e venda de produtos, mas sim a busca de soluções que facilitem a vida do produtor rural como linhas de crédito e ofertas de produtos diferenciados, comunicação entre produtores e entre pesquisadores, ou o dia a dia das empresas do setor, através de soluções individuais.
Carlos Cesar B. Righetti é Vice-Presidente da Megaagro.com - Brasil. Graduado em engenharia de Infra-estrutura Aeronáutica pelo ITA em 1990 e com MBA na SDA BOCCONI, Milão (Itália) e UNIVERSITY of MICHIGAN Ann Arbor, Estados Unidos, em 97/98, Cesar foi Gerente de Operações/Supply Chain na Procter e amp; Gamble, Consultor na Booz Allen e amp; Hamilton e na A.T.Kearney e , antes de assumir a Vice-Presidência do Megaagro., foi gerente de desenvolvimento de novos negócios da Monsanto do Brasil.
Fazendeiros do Brasil e do mundo estão entrando rapidamente na era da Internet. Nos Estados Unidos, durante o ano passado, mais de 2 bilhões de dólares foram comercializados em insumos agrícolas através da rede. Embora a parcela de estabelecimentos rurais conectados à Internet no Brasil seja ainda pequena, a expectativa de crescimento é enorme. O que isso quer dizer? Estamos vivendo uma revolução? Que benefícios a Internet traz ao produtor rural? Por que alguns fazendeiros estão mudando a forma tradicional de se fazer negócio? Neste painel, discutimos as maneiras com que o produtor pode utilizar a Internet como ferramenta de negócio. Discorremos também sobre a revolução no acesso a informações e sobre o comércio eletrônico de insumos agrícolas e da produção rural.
André Sales é engenheiro, formado pela Escola Politécnica da USP. Trabalhou na área de fusões e aquisições do banco J.P. Morgan e amp; Co, nos escritórios de São Paulo e Nova Iorque. Em conjunto com outros cinco sócios, fundou e é Diretor do Portal do Campo.
Contrariamente à expectativa de muitos especialistas, a Internet foi muito bem recebida pelo produtor rural. Prova disso é o volume de pedidos de compras feitos pelos agropecuaristas, por meio do Agrosite. A rápida aceitação desta nova ferramenta de transações está relacionada à constante incorporação de tecnologias, que se tornou uma questão de sobrevivência para o produtor rural. E é ele que está trazendo os outros agentes - fornecedores de insumos e compradores de produtos agrícolas - para a Internet. Trata-se de um processo irreversível que depende apenas do tempo para se consolidar. O comércio eletrônico no agribusiness, como em qualquer setor da economia, pressupõe novos comportamentos e uma visão de negócio tendo um horizonte mais abrangente. Esta mudança envolve indistintamente todos os agentes que atuam no complexo agroindustrial.
Renato Skaf dos Santos é Diretor do Agrosite. Mineiro de Araguari, Renato Skaf tem 34 anos, é engenheiro agrícola formado pela Universidade Federal de Viçosa e mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com exchange no MBA New York University. Antes de se tornar diretor geral do agrosite.com.br, atuou como consultor de empresas na Booz Allen e amp; Hamilton do Brasil, gerente de Marketing da Pisa Papel de Imprensa S.A e implantador de novos processos de sinistros da Paulista Seguros. Também prestou consultoria para projetos em telecomunicações para a K2 Achievements.
A INTERNET E A LOGÍSTICAA Internet está dando uma nova face aos negócios. As empresas, formadas por unidades produtivas agregadas para evitar os custos de transação, voltam a se desagregar em unidades distintas com a ajuda da rede mundial. Nenhuma atividade fica imune à s vantagens da interligação dos negócios em comunidades capazes de mudar rapidamente sua configuração para atender à s exigências do mercado. As profundas mudanças no conceito de produto e empresa estão abalando a cadeia produtiva como a conhecemos. Do campo à cidade, busca-se a integração em prol da eficiência máxima com custos mínimos. A Internet está mudando este cenário e começa a interligar a produção ao consumidor final, passando por estações de beneficiamento, armazenagem, centros de distribuição, indústria e mercado final. Um impacto na eficiência logística que irá conectar o trigo no campo ao pão na mesa do consumidor. Para viabilizar isto, é preciso uma plataforma de tecnologia da informação com custo tão baixo, que permita incluir um sitiante, e com uma eficiência tão alta, que possa funcionar globalmente. Sistemas ASP (Application Service Provider) para a gestão da cadeia de suprimentos fornecem uma flexibilidade assim.
O palestrante: Mario Persona é diretor de comunicação da Widesoft, uma empresa ASP que desenvolve sistemas de e-procurement, gestão de supply chain e planejamento da produção via web. Com formação em Arquitetura e Urbanismo, atuou nas áreas de negócios do patrimônio do Banco Itaú, e suprimentos, licitações, compras e contratos na Themag Engenharia e Companhia do Metrô de São Paulo. Iniciou sua experiência de Internet em 1996 e em 1998 começou a implantar na Widesoft o conceito de marketing de relacionamento, usando a própria Internet como principal meio de divulgação da empresa. Com dez anos de experiência na área editorial, escreve crônicas e artigos de e-business para quase uma centena de sites, jornais e revistas. Seus textos também aparecem semanalmente na WideBiz Week, enviada para 5 mil assinantes. Além de ser requisitado para palestras de e-business em todo o país, é editor responsável pelo site de relacionamentos e negócios www.WideBiz.com.br, e moderador dos fóruns WideBiz de debates de negócios, que reúnem quase mil profissionais Web.
A utilização da Logistica - nos negócios do mundo real - tem sido considerada como um dos mais modernos diferenciais competivos de uma organização. Contudo, na era da internet, a Logistica tem sido responsabilizada pelas mazelas e pelos erros, e em muitos casos – pelo fracasso – das operações de diversas empresas do mundo virtual. Fazer com que você conheça as principais características e variantes desta poderosíssima ferramenta estratégica, aplicada no mundo do e-commerce, é o que pretende o apresentador deste módulo. Carlos Alberto Mira, empresário com mais de 18 anos de experiência no ramo de transporte e logística, hoje é o principal executivo de um portal de conteúdo logístico na internet.
Carlos Alberto Mira é economista, empresário do setor de logistica, transporte e internet. É presidente da NetEnvios - o primeiro portal de envios da America Latina, Vice Presidente do MIRA Transportes (uma das 15 maiores empresas de transporte de cargas do Brasil) e Diretor da TARGET Logistics,'Third Party Logistics Provider' de empresas multinacionais. É Vice Presidente da ASLOG - Associação Brasileira de Logistica e Diretor da NTC - Associação Nacional do Transporte de Cargas.
A INTERNET E O MARKETING RURALAté há poucos meses, todos tinhamos a sensação de que o mundo (e os negócios) seria tragado pela nova tecnologia. A AOL, em um só gole,'engoliu' a Time-Warner! Quem seria o próximo? Hoje, o disco virou: pergunta-se a boca pequena até que ponto cairão as ações de'empresinhas' como a Microsoft. Ou até quando a Amazon agüenta no mercado. Aliás, esta empresa acaba de se entender com a tradicional Toys-R-Us em uma relação muito mais equilibrada do que a'abocanhada' da AOL na Time-Warner! Um quadro de referência desenvolvido pelo Dr. Manjit Yadav, da Texas A e amp;M University, possibilita pensar estrategicamente o comércio eletrônico a partir de algumas perspectivas utilizadas para negócios tradicionais, como analisar as cinco fases relacionadas à interação de um consumidor com uma empresa: procura, avaliação, compra, uso e descarte. Com isto, aumenta a possibilidade de sucesso no desenvolvimento de aplicações utilizando as novas tecnologias informacionais. Basta utilizar o bom e velho'conceitinho' de marketing, buscando nas necessidades dos consumidores a base para as aplicações envolvendo a nova tecnologia, ao invés de simplesmente lançá-las no mercado. Nesta apresentação, você terá a oportunidade de avaliar se as idéias e aplicações de comércio eletrônico que você e sua empresa estão desenvolvendo na área de agronegócios têm fundamentos estratégicos para ultrapassar os muitos'terremotos' na era da informação.
André C. M. Menck, Ph.D., é Professor da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Federal de Uberlândia, cujo curso de administração tem a melhor classificação entre os cursos noturnos do Brasil (um dos dez melhores, no geral). Doutor em Marketing pela University of Florida, tem mestrado em marketing pela EAESP/FGV, mesma instituição onde graduou-se em administração de empresas. Também é bacharel em física pela USP. Presta assessoria a diversas organizações, inclusive empresas da nova economia. Foi gerente de marketing do atacadista-distribuidor Martins, gerente de grupo de produtos do Frigorífico Wilson/Beatrice Companies e gerente de pesquisa com consumidores do Grupo Pão de Açúcar.
Sim, a empresas estão plugadas, mas como estão usando a web? Este é o tema central da palestra. O processo de decisão por adotar a tecnologia Internet como plataforma de sistemas para toda a empresa, usualmente conduzida pelo dirigente responsável por sistemas de informação, é diferente da decisão por aplicativos. Ter a Internet disponível para a organização não significa que as áreas funcionais (ou departamentos) estão identificando e incorporando as possibilidades do novo conceito. A adoção da Web como elemento ativo na estratégia funcional é um processo de decisão por uma forma de se gerar valor, inserindo os elementos distintivos da Internet no desenvolvimento e operação das estratégias globais da empresa. Como os gerentes funcionais utilizam a web? São apenas usuários do conteúdo da rede ou empenham-se em construir seu'web site funcional' de forma a agregar mais valor à empresa? Tais questões serão discutidas baseando-se em pesquisas com empresas no Brasil e nos EUA atuantes em vários setores, com destaque para os agro-negócios.
Dirceu Tornavoi de Carvalho é professor de Marketing do Departamento de Administração da FEA-USP, campus de Ribeirão Preto. Doutor e Mestre em Administração e Marketing pela FEA-USP. Engenheiro pela UNICAMP. Pós-Graduado em Comércio Eletrônico e Marketing pela Vanderbilt University, EUA. Diretor da MERCADOTECNIA, empresa de pesquisa de mercado e consultoria de Marketing. Pesquisador de mercado e consultor de empresas, tendo realizado projetos em empresas dos ramos de saúde animal, genética animal, telefonia, educação à distância, serviços de hotelaria, software, serviços de alimentação rápida, distribuição de calçados, varejo de eletrodomésticos, etc. Palestrante e instrutor de programas de treinamento de executivos e MBA´s. Coordenador de Projetos da FUNDACE-FEA-USP. Pesquisador do PENSA - Programa de Estudos de Negócios do Sistema Agro-Industrial. Coordenador do MarkTec (Programa de Estudos de Marketing e Tecnologia de Informação), grupo de pesquisa em formação na FEA-USP.
Abordaremos o tema com que a Listen trabalha, isto é,'Gerência do Relacionamento com Clientes'. A partir de um banco de dados com informações sobre as 500.000 maiores propriedades rurais do país, desenvolvemos um sistema, via Internet, que possibilita à s empresas cotistas acesso à s informações de forma restrita. Cada empresa, de acordo com sua atividade, tem acesso a determinadas questões contidas no banco de dados dentro regiões do país de seu interesse específico. Os usuários de cada empresa cotista acessam o sistema e têm condições de, além de filtros diversos que trazem informações instantâneas, alterar o próprio banco de dados no sentido de corrigir eventuais erros no cadastro e informar mudanças nos hábitos de cada cliente presente em sua área de atuação (ex. um produtor que plantava 500 ha de soja e este ano vai plantar 350 ha de soja e 235 ha de milho). Com isto, teremos nossos dados sempre atualizados. Estas informações são trabalhadas pelos departamentos de marketing das empresas que tomam ações imediatas em Marketing de Relacionamento (objetivo final do processo). A cada informação que é enviada pelo pessoal de campo, seus clientes recebem ações individuais de marketing visando auxílio na venda e diminuição nos custos da mesma, o que pode ser revertido ao próprio cliente em forma de benefícios diversos.
Os palestrantes: Alexandre Barros Paulinelli: Engenheiro Agrônomo (UFLA), natural de Lavras. Diretor Presidente da LISTEN - Local Information System e especialista em captação e gerenciamento de processos de troca de informação. Ricardo de Almeida: Engenheiro Agrônomo (UFLA), natural de Lavras. Atuação em empresas, sempre em áreas de marketing (Shell e Brahma). Especializado em análise e construção de sistemas de gerenciamento e troca de informações via Internet
A INTERNET E A PESQUISA AGROPECUÁRIAEm nossa apresentação pretendemos abordar a evolução e o impacto da internet na Embrapa. A Embrapa percebeu a necessidade de se promover a organização de toda a sua informação para disponibilizá-la neste novo meio. Novos sistemas de informação via internet estão em desenvolvimento para atender a crescente demanda dos usuários. Estes novos sistemas estão sendo planejados com a perspectiva de facilitar a integração das equipes de pesquisadores em projetos de pesquisa a distância; a oferta de cursos e treinamentos on-line; a realização de dia de campo on-line. Estas possibilidades de oferta de serviços foram identificadas ao realizarmos uma avaliação de todos os sites existentes nas diversas Unidades de Pesquisa da Embrapa. As necessidades dos usuários foi levantada através de uma pesquisa de opinião junto a esses usuários.
O palestrante: Eduardo Paulo de Moraes Sarmento é economista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPEAD - Área de Marketing; pesquisador da Embrapa desde março/1978; foi Chefe da Embrapa Agroindústria de Alimentos de abril/1985 a outubro/1989; Diretor Executivo da Embrapa de maio/1990 a março/1993; Diretor Superintendente da Fundação CERES de maio/1995 a agosto/1999; e atualmente é Gerente Adjunto de Organização da Informação da Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia desde setembro de 1999.
A INTERNET E A EXTENSÃO RURALPretendo abordar a importância crescente da informação como diferencial na atividade agropecuária em um mundo globalizado e, dentro deste tema, como a Internet se insere hoje e como poderá se inserir no futuro. Discutirei também a relação entre a extensão rural e a internet: haverá a democratização do cnnhecimento ou este ficará cada vez mais restrito à minoria que terá acesso a computadores? Discutirei também o potencial dos sites de informação como elementos-chave no comércio eletrônico: a importância do conteúdo não se resume à geração de tráfego, mas à possibilidade de se conhecer a fundo cada usuário ou cada grupo de usuário, permitindo focar o marketing e comercialização de produtos. Também apresentarei brevemente o projeto da AgriPoint (proprietária dos sites MilkPoint e BeefPoint) na área de Internet: profissionais envolvidos, concepção inicial, projetos futuros, dilemas, etc.
Marcelo Pereira de Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1992, com mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela mesma universidade em 1998. Atua desde 1993 como consultor de propriedades de leite nas áreas de nutrição, instalações, conforto animal e gerenciamento. É proprietário da empresa NutriCell Produtos e Serviços para Pecuária, que atua em consultoria e na comercialização de matérias-primas para nutrição animal e sócio da AgriPoint Ltda., proprietária dos sites MilkPoint e BeefPoint.
Pretende-se nesta apresentação mostrar como a tecnologia da informação está sendo usada na implementação de políticas públicas para o agronegócio paranaense e sua relevância para a extensão rural. A Universidade do Campo é um programa do governo do Paraná com o objetivo de disponibilizar informações, serviços e produtos de interesse dos agentes do agronegócio. Esta proposta exige integração e interação das Instituições públicas e privadas, geradoras e/ou mantenedoras de informações, serviços e produtos. E isso merecerá também alguns comentários.
Antonio Carlos Rodrigues da Silva - Eng. Agrônomo pela ESALQ-USP- 1967; Mestre em Administração Pública Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas - RJ, 1989; Técnico em Planejamento do IAPAR- Instituto Agronômico do Paraná; Professor de Administração Pública na FECEA, Apucarana -PR; Coordenador do Programa Estadual Universidade do Campo desde outubro de 1995.
A INTERNET E A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAEm nossa palestra abordaremos a trajetória da UFLA no contexto do ensino a distância. Uma experiência pioneira, até hoje discutida e debatida no ambiente universitário. Alguns são contra, outros a favor. Discutiremos o modelo de ensino convencional a distância (envio de módulos - apostilas - pelo correio). A dificuldade em se montar os cursos e o importante papel dos coordenadores. Sobre o crescimento do número de alunos nos últimos anos, o tipo de reclamação, os problemas técnicos e administrativos. O poder educacional e o lado social do ensino a distância a baixo custo. A oportunidade dada a todos aqueles que, talvez, nunca iriam realizar cursos presenciais e nem mesmo à distância a custos elevados. Discutiremos a difícil tarefa em se transformar cursos convencionais naqueles via Internet. A necessidade de se preparar os professores tutores para a metodologia do texto não linear, do modelo de desafios, do estímulo ao raciocínio e participação dos alunos. Finalmente, apresentaremos alguns exemplos de abordagem não linear, para a educação a distância, a serem utilizadas por educadores de primeiro e segundo grau.
O palestrante: André Luiz Zambalde é Professor da UFLA - Universidade Federal de Lavras. É engenheiro de telecomunicações formado pelo INATEL; mestre em Eletrônica pela EFEI e doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/COPPE. É chefe do Departamento de Ciência da Computação. Coordenador do Centro Tecnológico de Informática (UFLATEC), do Polo Softex/Agrosoft de Lavras, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática e dos cursos de pós-graduação'Informática em Educação' e'Informática na Agropecuária'. Pesquisador nas áreas de Tecnologia da Informação no Agronegócio, Informática em Educação e Empreendedorismo. Professor do Curso de Especialização a Distância em Gestão da Informação no Agronegócio
AGROSOFT 2000 NA IMPRENSA O Agrosoft 2000 ganhou espaço de destaque na imprensa nacional. Mais que isso fomentou a discussão sobre o impacto da Internet no agronegócio. Confira as reportagens publicadas na revista Globo Rural, Internet Negócios, Hoje Em Dia e Estado de Minas. GLOBO RURAL Janelas Abertas Produtores rurais brasileiros ganham nova frente de comercialização com o surgimento de sites nacionais especializados em operações eletrônicas de compra e venda de insumos agropecuários. O chamado e-commerce promete aproximar os segmentos da cadeia produtiva e expandir o alcance das transações do setor para além do âmbito regional Por Luis Roberto ToledoFotos Manoel de Brito HOJE EM DIA A Internet Abre Porteiras O produtor rural deve aderir à informatização à medida que perceba a rede como ferramenta capaz de reduzir custos nas transações. Por Cássia Eponine INTERNET NEGÓCIOS Entrevista com Paulo Villela Paulo Villela, 47 anos, é o presidente do Agrosoft 2000. O engenheiro eletrônico formado pelo ITA e mestre e doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ coordena o maior evento de informática e Internet para o agribusiness. O evento acontece de 26 a 30 de setembro em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ele estudou na University of Illinois at Urbana-Champaign, nos EUA, onde teve a oportunidade de analisar os impactos da Internet no agronegócio americano. E, para falar de sua experiência na área, Paulo Villela foi entrevistado pelo Internet Negócios. Ele fala do Agrosoft e das novidades para esse ano. Villela coordena o Agrosoft, desde 1993. A entrevista aconteceu através do Web Chat. Por Carla Nunes ESTADO DE MINAS Agrosoft Mostra Produção para Internet O agronegócio, que representa 40% do PIB brasileiro, é hoje o grande foco das atenções dos investidores em comércio eletrônico. Em menos de um ano foram criados mais de dez portais especializados em negócios na área rural, que se somam a quase 2.500 sites e 150 softwares voltados ao atendimento das mais variadas necessidades do produtor rural. O impacto da internet no agronegócio tem sido tão significativo no Brasil, que acabou se tornado o tema do Agrosoft 2000, realizado semana passada em Uberlândia. Por Rute Rocha - Sucursal Triângulo APOIOS As Coordenações do Agrosoft e da Trisoft agradecem à s empresas e instituições abaixo listadas, o apoio recebido para a realização do Agrosoft 2000:Resultante de parceria inédita entre o Agrosoft e o Trisoft, Agentes Softex de Juiz de Fora Uberlândia, respectivamente, o Agrosoft 2000 foi realizado de 26 a 30 de setembro de 2000, em Uberlândia, em paralelo à IX INFOBRAC – Feira de Informática e Telecomunicações do Brasil Central. Para o coordenador do Agrosoft, Paulo Villela, a escolha de Uberlândia para sede do evento foi motivada pela dinâmica de seu perfil econômico, caracterizando-se como um dos pólos brasileiros do agronegócio. A cidade abriga, ainda, um dos maiores centros de excelência em biotecnologia do mundo. A solenidade de abertura contou com a presença do secretário de estado de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Antônio Salustiano Machado, que apresentou as diretrizes do Governo mineiro para o desenvolvimento do setor. Autoridades de Uberlândia também estiveram presentes no pavilhão de eventos da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (ACIUB), amplamente preparada para a realização do congresso e da feira. Com um público participante entre agrônomos, engenheiros, professores, empresários, pesquisadores e estudantes, dentre outros, o Agrosoft 2000 teve índice de aprovação de 94%. O segundo dia do evento, que reuniu diretores de alguns dos maiores portais de agronegócio , como Agrosite, Portal do Campo e Megaagro, recebeu as melhores avaliações dos congressistas. A palestra preferida pela platéia,'Internet e Logística', foi apresentada pelo presidente da NetEnvios, Carlos Mira. A empresa foi a pioneira de envios na Internet. CONTEÚDO COMPLETO DAS APRESENTAÇÕES DO AGROSOFT 2000 A INTERNET E OS PROFISSIONAIS DO AGRONEGÓCIO
O Agrosoft 2000 é um evento voltado para o profissional do agronegócio. Historicamente a formação do profissional das ciências agrárias sempre foi pobre na utilização dos recursos da informática seja como meio para se aumentar a produtividade profissional, seja como instrumento de gestão e planejamento do agronegócio. Entretanto, este quadro está mudando em função do impacto da internet em todos os setores da economia e da sociedade. Na palestra, procurarei mostrar a importância do profissional de ciências agrárias como vetor capaz de levar o conhecimento desta nova tecnologia para o homem do campo. Na minha apresentação discutirei a construção de uma comunidade virtual - AGROPROFS, voltada para o profissional do agronegócio, de acesso a serviços oferecidos via internet tais como: educação a distância, oportunidades de negócios, empregos, notícias, consultoria, etc. Vou apresentar também um tutorial explicando alguns conceitos e termos básicos usados na internet e no comércio eletrônico e farei uma simulação em computador, do crescimento da rede nos próximos anos. Nesta primeira apresentação do Agrosoft 2000 vou também mostrar um pouco do que vai ser mostrado em cada palestra e o que se espera do evento e de seus participantes.
Paulo Villela é o Presidente do Agrosoft 2000. É engenheiro eletrônico formado pelo ITA em 1977. Mestre e Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/Coppe. Pós-doutor pela UIUC nos EUA, de 1998 a julho de 2000, onde estudou os impactos da internet no agronegócio americano. Foi conselheiro do CREA-MG e Presidente do Clube de Engenharia de Juiz de Fora. É professor da UFJF desde 1978 tendo sido Diretor do Centro de Processamento de Dados e Pró-Reitor de Planejamento da UFJF nos anos de 1987 e 1988. Coordena, desde 1993, o Agrosoft, instituição privada sem fins lucrativos que integra o sistema Softex. A missão do Agrosoft é estimular o desenvolvimento e o uso de software e serviços de informática em geral, em especial para o agronegócio.
A INTERNET E AS TELECOMUNICAÇÕESDevido à baixa densidade de usuários, as regiões rurais e o interior do país, não dispõem de soluções adequadas para atendimento de telefonia e acesso à internet. O acesso à s informações é uma ferramenta indispensável para o aumento da competitividade, redução de custos e a desintermediação dos canais de compra e venda. O agronegócio, assim como todos os demais setores da economia, necessita de informações para se modernizar e se manter competitivo. Os sistemas sem fio (wireless), notadamente os sistemas via satélite, serão os meios de acesso mais democráticos e econômicos para atingir o interior do país e integrá-lo à internet. Soluções de médio e longo prazo, que irão finalmente permitir a integração dos usuários rurais à internet, são os novos sistemas que estão sendo desenvolvidos especialmente para este fim. Entre os mais importantes destacam-se: Astrolink: sistema formado por nove satélites geoestacionários, que está sendo desenvolvido pela Lockheed Martin desde 1997, com previsão para início de operação em 2002. Este sistema utiliza satélites estado da arte, com processamento a bordo, para permitir a interconexão de redes em altas velocidades sob demanda. Desta forma sistemas multimídia, com vídeo, áudio, dados, voz podem ser acessados por empresas, cooperativas e usuários remotos de qualquer lugar do planeta. Skybridge: sistema de baixa órbita, com previsão de 64 satélites, é um projeto de US$ 3,5 bilhões da Alcatel Space. Com previsão para 2001/2002 também irá permitir a interconexão de sistemas, com velocidades até 60 Mbps, em qualquer lugar do planeta. Teledesic: Constelação de 288 satélites em órbita baixa, previsto para operar em 2004. Trata-se de um ambicioso projeto, capitaneado por Bill Gates, pelo pioneiro das telecomunicações móveis Craig McCaw, pela Motorola e pela Boeing Company. O projeto, orçado em mais de US$ 9 bilhões, irá permitir velocidades de até 64 Mbps pelo usuário final, sob demanda, permitindo que o cliente pague apenas pelo tráfego realmente utilizado.
O palestrante: Jurandir Pitsch é Diretor da Comsat Brasil.
A INTERNET E O CAPITAL DE RISCOO tema da palestra que vou apresentar é a experiência e a atuação do BNDES no financiamento de risco a empresas de software através do PROSOFT. Serão abordados: características das empresas, da operação, comportamento do mercado de investimentos de risco, no país e nos EUA, dificuldades encontradas, o que já foi realizado.
Carlos Eduardo Castelo Branco é Engenheiro Metalúrgico e Economista com mestrado em Engenharia Industrial pela PUC/RJ. É funcionário do BNDES desde 1978. Participou da criação do CONTEC - Programa de Capitalização de Empresas de Base Tecnológica (1990), fundo voltado para investimentos em pequenas e médias empresas, tendo sido um de seus gerentes de operações até 1996. Participou da criação, em 1997, do PROSOFT - Programa de Financiamento para o Desenvolvimento de Software, linha de financiamento do BNDES com características assemelhadas ao capital de risco, para pequenas e médias empresas desenvolvedoras de software, sendo o gerente responsável pelos investimentos desde sua criação.
O Projeto INOVAR, desenvolvido pela FINEP em parceria com outros agentes, visa construir um ambiente institucional que favoreça o florescimento da atividade de Capital de Risco no País, de forma a estimular o fortalecimento das empresas nascentes e emergentes de base tecnológica brasileiras, contribuindo, em última instância, para o desenvolvimento tecnológico nacional, bem como para a geração de empregos e renda. O Projeto INOVAR tem como objetivo estimular a criação de novos fundos de capital de risco, de forma a aumentar a oferta de recursos disponíveis para investimento em empresas nascentes e emergentes de base tecnológica. A meta inicial é alavancar R$ 400 milhões em investimentos para essas empresas. Para tanto, o Projeto INOVAR estimulará a constituição de fundos (nos moldes da Instrução CVM 209), nos quais aplicará, diretamente, até R$ 100 milhões. Os recursos de capital de risco previstos no Projeto INOVAR serão investidos em fundos de empresas emergentes, que por sua vez, investirão em empresas nascentes e emergentes de base tecnológica.
A palestrante: Luciane Gorgulho é Chefe do Departamento de Desenvolvimento de Novas Operações da FINEP desde 1999. Formada em Economia pela UFRJ, defendeu tese de Mestrado ('O Capital de Risco como Alternativa de Financiamento à s Pequenas e Médias Empresas de Base Tecnológica - O Caso do CONTEC/BNDES') no Instituto de Economia da UFRJ. Trabalhou no BNDESPAR de 1993 a 1999.
Os investidores regionais têm sido os patrocinadores iniciais dos novos empreendimentos de risco que alavacam a internet no agronegócio. Esta apresentação abordará três assuntos chaves partindo-se da perspectiva de um caso real: começando um novo empreendimento de risco -- competências requeridas dos fundadores; capital inicial no mercado; incorporando investidores estratégicos.
O palestrante: José Luis Pano é um dos sócios fundadores do LID - Latin American Internet Development Group, uma empresa holding de várias empresas com negócios voltados para a internet. A empresa tem escritórios no Brasil e na Argentina. O LID Group é um dos três fundadores do Megaagro. Anteriomente, o palestrante era diretor na empresa de consultoria internacional, Booz Allen e amp; Hamilton. Ele tem mestrado em Engenharia Industrial pela Universidade Católica da Argentina e MBA pela Universidade de Washington em Seatle, EUA.
Serão abordados os seguintes temas: O impacto da internet nos investimentos de risco. O ambiente de investimento na internet pré e pós março de 2000. A visão dos investidores sobre os negócios na Internet. É ainda possível atrair investidores? Como se está investindo: o caso da CRP.
Andre Burger é Economista, Mestre em Administração Financeira pela UFRGS, Diretor Executivo da CRP - Companhia Riograndense de Participações, e atua em capital de risco há 15 anos.
Cláudia Pavani é consultora de empresas na preparação de planos de negócios, atração de capitalistas de risco. É diretora da Pavani e amp; Deutscher.
A INTERNET E AS RELAÇÕES COMERCIAISPretendo mostrar ao público que a Internet está se tornando um canal importante pelo qual as pessoas, e especialmente as empresas, fazem negócios, mas que muito pouco neste contexto, até o momento, chega a ser novidade em termos jurídicos, de forma que muitos dos conceitos e fórmulas legais atuais continuam perfeitamente aplicáveis, necessitando, quando muito, apenas algumas adaptações. Mas é necessário que todos tenham conhecimento das questões jurídicas envolvidas, dos direitos e obrigações de parte a parte, para que possam tirar o máximo proveito desta tecnologia e evitar riscos.
Renato da Veiga é advogado, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atua há 15 anos como consultor de empresas especializado na área de Informática, prestando assessoria a entidades como a Assespro, Sindicato das Empresas de Informática do RS e Softsul - Núcleo Softex de Porto Alegre. É também empresário do ramo, sócio da empresa Virtual Devices, com negócios na área de software e Internet.
A INTERNET E OS MERCADOS AGRÍCOLASNo mercado atual, antes mesmo de decidir o que plantar, o produtor otimizará suas receitas se decidir também a que mercado seu produto será destinado e como comercializá-lo. Aprender com os próprios erros é uma opção cada vez mais inviável. A Internet é uma ferramenta poderosa neste mercado, capaz de diminuir as distâncias, acelerar os processos, difundir as informações e em muitos setores reduzir custos e oferecer formas de trabalho antes impossíveis de serem postas em prática. O Megaagro tem a proposta ambiciosa de prestar serviços diferenciados, não se restringindo apenas a simples compra e venda de produtos, mas sim a busca de soluções que facilitem a vida do produtor rural como linhas de crédito e ofertas de produtos diferenciados, comunicação entre produtores e entre pesquisadores, ou o dia a dia das empresas do setor, através de soluções individuais.
Carlos Cesar B. Righetti é Vice-Presidente da Megaagro.com - Brasil. Graduado em engenharia de Infra-estrutura Aeronáutica pelo ITA em 1990 e com MBA na SDA BOCCONI, Milão (Itália) e UNIVERSITY of MICHIGAN Ann Arbor, Estados Unidos, em 97/98, Cesar foi Gerente de Operações/Supply Chain na Procter e amp; Gamble, Consultor na Booz Allen e amp; Hamilton e na A.T.Kearney e , antes de assumir a Vice-Presidência do Megaagro., foi gerente de desenvolvimento de novos negócios da Monsanto do Brasil.
Fazendeiros do Brasil e do mundo estão entrando rapidamente na era da Internet. Nos Estados Unidos, durante o ano passado, mais de 2 bilhões de dólares foram comercializados em insumos agrícolas através da rede. Embora a parcela de estabelecimentos rurais conectados à Internet no Brasil seja ainda pequena, a expectativa de crescimento é enorme. O que isso quer dizer? Estamos vivendo uma revolução? Que benefícios a Internet traz ao produtor rural? Por que alguns fazendeiros estão mudando a forma tradicional de se fazer negócio? Neste painel, discutimos as maneiras com que o produtor pode utilizar a Internet como ferramenta de negócio. Discorremos também sobre a revolução no acesso a informações e sobre o comércio eletrônico de insumos agrícolas e da produção rural.
André Sales é engenheiro, formado pela Escola Politécnica da USP. Trabalhou na área de fusões e aquisições do banco J.P. Morgan e amp; Co, nos escritórios de São Paulo e Nova Iorque. Em conjunto com outros cinco sócios, fundou e é Diretor do Portal do Campo.
Contrariamente à expectativa de muitos especialistas, a Internet foi muito bem recebida pelo produtor rural. Prova disso é o volume de pedidos de compras feitos pelos agropecuaristas, por meio do Agrosite. A rápida aceitação desta nova ferramenta de transações está relacionada à constante incorporação de tecnologias, que se tornou uma questão de sobrevivência para o produtor rural. E é ele que está trazendo os outros agentes - fornecedores de insumos e compradores de produtos agrícolas - para a Internet. Trata-se de um processo irreversível que depende apenas do tempo para se consolidar. O comércio eletrônico no agribusiness, como em qualquer setor da economia, pressupõe novos comportamentos e uma visão de negócio tendo um horizonte mais abrangente. Esta mudança envolve indistintamente todos os agentes que atuam no complexo agroindustrial.
Renato Skaf dos Santos é Diretor do Agrosite. Mineiro de Araguari, Renato Skaf tem 34 anos, é engenheiro agrícola formado pela Universidade Federal de Viçosa e mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com exchange no MBA New York University. Antes de se tornar diretor geral do agrosite.com.br, atuou como consultor de empresas na Booz Allen e amp; Hamilton do Brasil, gerente de Marketing da Pisa Papel de Imprensa S.A e implantador de novos processos de sinistros da Paulista Seguros. Também prestou consultoria para projetos em telecomunicações para a K2 Achievements.
A INTERNET E A LOGÍSTICAA Internet está dando uma nova face aos negócios. As empresas, formadas por unidades produtivas agregadas para evitar os custos de transação, voltam a se desagregar em unidades distintas com a ajuda da rede mundial. Nenhuma atividade fica imune à s vantagens da interligação dos negócios em comunidades capazes de mudar rapidamente sua configuração para atender à s exigências do mercado. As profundas mudanças no conceito de produto e empresa estão abalando a cadeia produtiva como a conhecemos. Do campo à cidade, busca-se a integração em prol da eficiência máxima com custos mínimos. A Internet está mudando este cenário e começa a interligar a produção ao consumidor final, passando por estações de beneficiamento, armazenagem, centros de distribuição, indústria e mercado final. Um impacto na eficiência logística que irá conectar o trigo no campo ao pão na mesa do consumidor. Para viabilizar isto, é preciso uma plataforma de tecnologia da informação com custo tão baixo, que permita incluir um sitiante, e com uma eficiência tão alta, que possa funcionar globalmente. Sistemas ASP (Application Service Provider) para a gestão da cadeia de suprimentos fornecem uma flexibilidade assim.
O palestrante: Mario Persona é diretor de comunicação da Widesoft, uma empresa ASP que desenvolve sistemas de e-procurement, gestão de supply chain e planejamento da produção via web. Com formação em Arquitetura e Urbanismo, atuou nas áreas de negócios do patrimônio do Banco Itaú, e suprimentos, licitações, compras e contratos na Themag Engenharia e Companhia do Metrô de São Paulo. Iniciou sua experiência de Internet em 1996 e em 1998 começou a implantar na Widesoft o conceito de marketing de relacionamento, usando a própria Internet como principal meio de divulgação da empresa. Com dez anos de experiência na área editorial, escreve crônicas e artigos de e-business para quase uma centena de sites, jornais e revistas. Seus textos também aparecem semanalmente na WideBiz Week, enviada para 5 mil assinantes. Além de ser requisitado para palestras de e-business em todo o país, é editor responsável pelo site de relacionamentos e negócios www.WideBiz.com.br, e moderador dos fóruns WideBiz de debates de negócios, que reúnem quase mil profissionais Web.
A utilização da Logistica - nos negócios do mundo real - tem sido considerada como um dos mais modernos diferenciais competivos de uma organização. Contudo, na era da internet, a Logistica tem sido responsabilizada pelas mazelas e pelos erros, e em muitos casos – pelo fracasso – das operações de diversas empresas do mundo virtual. Fazer com que você conheça as principais características e variantes desta poderosíssima ferramenta estratégica, aplicada no mundo do e-commerce, é o que pretende o apresentador deste módulo. Carlos Alberto Mira, empresário com mais de 18 anos de experiência no ramo de transporte e logística, hoje é o principal executivo de um portal de conteúdo logístico na internet.
Carlos Alberto Mira é economista, empresário do setor de logistica, transporte e internet. É presidente da NetEnvios - o primeiro portal de envios da America Latina, Vice Presidente do MIRA Transportes (uma das 15 maiores empresas de transporte de cargas do Brasil) e Diretor da TARGET Logistics,'Third Party Logistics Provider' de empresas multinacionais. É Vice Presidente da ASLOG - Associação Brasileira de Logistica e Diretor da NTC - Associação Nacional do Transporte de Cargas.
A INTERNET E O MARKETING RURALAté há poucos meses, todos tinhamos a sensação de que o mundo (e os negócios) seria tragado pela nova tecnologia. A AOL, em um só gole,'engoliu' a Time-Warner! Quem seria o próximo? Hoje, o disco virou: pergunta-se a boca pequena até que ponto cairão as ações de'empresinhas' como a Microsoft. Ou até quando a Amazon agüenta no mercado. Aliás, esta empresa acaba de se entender com a tradicional Toys-R-Us em uma relação muito mais equilibrada do que a'abocanhada' da AOL na Time-Warner! Um quadro de referência desenvolvido pelo Dr. Manjit Yadav, da Texas A e amp;M University, possibilita pensar estrategicamente o comércio eletrônico a partir de algumas perspectivas utilizadas para negócios tradicionais, como analisar as cinco fases relacionadas à interação de um consumidor com uma empresa: procura, avaliação, compra, uso e descarte. Com isto, aumenta a possibilidade de sucesso no desenvolvimento de aplicações utilizando as novas tecnologias informacionais. Basta utilizar o bom e velho'conceitinho' de marketing, buscando nas necessidades dos consumidores a base para as aplicações envolvendo a nova tecnologia, ao invés de simplesmente lançá-las no mercado. Nesta apresentação, você terá a oportunidade de avaliar se as idéias e aplicações de comércio eletrônico que você e sua empresa estão desenvolvendo na área de agronegócios têm fundamentos estratégicos para ultrapassar os muitos'terremotos' na era da informação.
André C. M. Menck, Ph.D., é Professor da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Federal de Uberlândia, cujo curso de administração tem a melhor classificação entre os cursos noturnos do Brasil (um dos dez melhores, no geral). Doutor em Marketing pela University of Florida, tem mestrado em marketing pela EAESP/FGV, mesma instituição onde graduou-se em administração de empresas. Também é bacharel em física pela USP. Presta assessoria a diversas organizações, inclusive empresas da nova economia. Foi gerente de marketing do atacadista-distribuidor Martins, gerente de grupo de produtos do Frigorífico Wilson/Beatrice Companies e gerente de pesquisa com consumidores do Grupo Pão de Açúcar.
Sim, a empresas estão plugadas, mas como estão usando a web? Este é o tema central da palestra. O processo de decisão por adotar a tecnologia Internet como plataforma de sistemas para toda a empresa, usualmente conduzida pelo dirigente responsável por sistemas de informação, é diferente da decisão por aplicativos. Ter a Internet disponível para a organização não significa que as áreas funcionais (ou departamentos) estão identificando e incorporando as possibilidades do novo conceito. A adoção da Web como elemento ativo na estratégia funcional é um processo de decisão por uma forma de se gerar valor, inserindo os elementos distintivos da Internet no desenvolvimento e operação das estratégias globais da empresa. Como os gerentes funcionais utilizam a web? São apenas usuários do conteúdo da rede ou empenham-se em construir seu'web site funcional' de forma a agregar mais valor à empresa? Tais questões serão discutidas baseando-se em pesquisas com empresas no Brasil e nos EUA atuantes em vários setores, com destaque para os agro-negócios.
Dirceu Tornavoi de Carvalho é professor de Marketing do Departamento de Administração da FEA-USP, campus de Ribeirão Preto. Doutor e Mestre em Administração e Marketing pela FEA-USP. Engenheiro pela UNICAMP. Pós-Graduado em Comércio Eletrônico e Marketing pela Vanderbilt University, EUA. Diretor da MERCADOTECNIA, empresa de pesquisa de mercado e consultoria de Marketing. Pesquisador de mercado e consultor de empresas, tendo realizado projetos em empresas dos ramos de saúde animal, genética animal, telefonia, educação à distância, serviços de hotelaria, software, serviços de alimentação rápida, distribuição de calçados, varejo de eletrodomésticos, etc. Palestrante e instrutor de programas de treinamento de executivos e MBA´s. Coordenador de Projetos da FUNDACE-FEA-USP. Pesquisador do PENSA - Programa de Estudos de Negócios do Sistema Agro-Industrial. Coordenador do MarkTec (Programa de Estudos de Marketing e Tecnologia de Informação), grupo de pesquisa em formação na FEA-USP.
Abordaremos o tema com que a Listen trabalha, isto é,'Gerência do Relacionamento com Clientes'. A partir de um banco de dados com informações sobre as 500.000 maiores propriedades rurais do país, desenvolvemos um sistema, via Internet, que possibilita à s empresas cotistas acesso à s informações de forma restrita. Cada empresa, de acordo com sua atividade, tem acesso a determinadas questões contidas no banco de dados dentro regiões do país de seu interesse específico. Os usuários de cada empresa cotista acessam o sistema e têm condições de, além de filtros diversos que trazem informações instantâneas, alterar o próprio banco de dados no sentido de corrigir eventuais erros no cadastro e informar mudanças nos hábitos de cada cliente presente em sua área de atuação (ex. um produtor que plantava 500 ha de soja e este ano vai plantar 350 ha de soja e 235 ha de milho). Com isto, teremos nossos dados sempre atualizados. Estas informações são trabalhadas pelos departamentos de marketing das empresas que tomam ações imediatas em Marketing de Relacionamento (objetivo final do processo). A cada informação que é enviada pelo pessoal de campo, seus clientes recebem ações individuais de marketing visando auxílio na venda e diminuição nos custos da mesma, o que pode ser revertido ao próprio cliente em forma de benefícios diversos.
Os palestrantes: Alexandre Barros Paulinelli: Engenheiro Agrônomo (UFLA), natural de Lavras. Diretor Presidente da LISTEN - Local Information System e especialista em captação e gerenciamento de processos de troca de informação. Ricardo de Almeida: Engenheiro Agrônomo (UFLA), natural de Lavras. Atuação em empresas, sempre em áreas de marketing (Shell e Brahma). Especializado em análise e construção de sistemas de gerenciamento e troca de informações via Internet
A INTERNET E A PESQUISA AGROPECUÁRIAEm nossa apresentação pretendemos abordar a evolução e o impacto da internet na Embrapa. A Embrapa percebeu a necessidade de se promover a organização de toda a sua informação para disponibilizá-la neste novo meio. Novos sistemas de informação via internet estão em desenvolvimento para atender a crescente demanda dos usuários. Estes novos sistemas estão sendo planejados com a perspectiva de facilitar a integração das equipes de pesquisadores em projetos de pesquisa a distância; a oferta de cursos e treinamentos on-line; a realização de dia de campo on-line. Estas possibilidades de oferta de serviços foram identificadas ao realizarmos uma avaliação de todos os sites existentes nas diversas Unidades de Pesquisa da Embrapa. As necessidades dos usuários foi levantada através de uma pesquisa de opinião junto a esses usuários.
O palestrante: Eduardo Paulo de Moraes Sarmento é economista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPEAD - Área de Marketing; pesquisador da Embrapa desde março/1978; foi Chefe da Embrapa Agroindústria de Alimentos de abril/1985 a outubro/1989; Diretor Executivo da Embrapa de maio/1990 a março/1993; Diretor Superintendente da Fundação CERES de maio/1995 a agosto/1999; e atualmente é Gerente Adjunto de Organização da Informação da Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia desde setembro de 1999.
A INTERNET E A EXTENSÃO RURALPretendo abordar a importância crescente da informação como diferencial na atividade agropecuária em um mundo globalizado e, dentro deste tema, como a Internet se insere hoje e como poderá se inserir no futuro. Discutirei também a relação entre a extensão rural e a internet: haverá a democratização do cnnhecimento ou este ficará cada vez mais restrito à minoria que terá acesso a computadores? Discutirei também o potencial dos sites de informação como elementos-chave no comércio eletrônico: a importância do conteúdo não se resume à geração de tráfego, mas à possibilidade de se conhecer a fundo cada usuário ou cada grupo de usuário, permitindo focar o marketing e comercialização de produtos. Também apresentarei brevemente o projeto da AgriPoint (proprietária dos sites MilkPoint e BeefPoint) na área de Internet: profissionais envolvidos, concepção inicial, projetos futuros, dilemas, etc.
Marcelo Pereira de Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1992, com mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela mesma universidade em 1998. Atua desde 1993 como consultor de propriedades de leite nas áreas de nutrição, instalações, conforto animal e gerenciamento. É proprietário da empresa NutriCell Produtos e Serviços para Pecuária, que atua em consultoria e na comercialização de matérias-primas para nutrição animal e sócio da AgriPoint Ltda., proprietária dos sites MilkPoint e BeefPoint.
Pretende-se nesta apresentação mostrar como a tecnologia da informação está sendo usada na implementação de políticas públicas para o agronegócio paranaense e sua relevância para a extensão rural. A Universidade do Campo é um programa do governo do Paraná com o objetivo de disponibilizar informações, serviços e produtos de interesse dos agentes do agronegócio. Esta proposta exige integração e interação das Instituições públicas e privadas, geradoras e/ou mantenedoras de informações, serviços e produtos. E isso merecerá também alguns comentários.
Antonio Carlos Rodrigues da Silva - Eng. Agrônomo pela ESALQ-USP- 1967; Mestre em Administração Pública Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas - RJ, 1989; Técnico em Planejamento do IAPAR- Instituto Agronômico do Paraná; Professor de Administração Pública na FECEA, Apucarana -PR; Coordenador do Programa Estadual Universidade do Campo desde outubro de 1995.
A INTERNET E A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAEm nossa palestra abordaremos a trajetória da UFLA no contexto do ensino a distância. Uma experiência pioneira, até hoje discutida e debatida no ambiente universitário. Alguns são contra, outros a favor. Discutiremos o modelo de ensino convencional a distância (envio de módulos - apostilas - pelo correio). A dificuldade em se montar os cursos e o importante papel dos coordenadores. Sobre o crescimento do número de alunos nos últimos anos, o tipo de reclamação, os problemas técnicos e administrativos. O poder educacional e o lado social do ensino a distância a baixo custo. A oportunidade dada a todos aqueles que, talvez, nunca iriam realizar cursos presenciais e nem mesmo à distância a custos elevados. Discutiremos a difícil tarefa em se transformar cursos convencionais naqueles via Internet. A necessidade de se preparar os professores tutores para a metodologia do texto não linear, do modelo de desafios, do estímulo ao raciocínio e participação dos alunos. Finalmente, apresentaremos alguns exemplos de abordagem não linear, para a educação a distância, a serem utilizadas por educadores de primeiro e segundo grau.
O palestrante: André Luiz Zambalde é Professor da UFLA - Universidade Federal de Lavras. É engenheiro de telecomunicações formado pelo INATEL; mestre em Eletrônica pela EFEI e doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/COPPE. É chefe do Departamento de Ciência da Computação. Coordenador do Centro Tecnológico de Informática (UFLATEC), do Polo Softex/Agrosoft de Lavras, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática e dos cursos de pós-graduação'Informática em Educação' e'Informática na Agropecuária'. Pesquisador nas áreas de Tecnologia da Informação no Agronegócio, Informática em Educação e Empreendedorismo. Professor do Curso de Especialização a Distância em Gestão da Informação no Agronegócio
AGROSOFT 2000 NA IMPRENSA O Agrosoft 2000 ganhou espaço de destaque na imprensa nacional. Mais que isso fomentou a discussão sobre o impacto da Internet no agronegócio. Confira as reportagens publicadas na revista Globo Rural, Internet Negócios, Hoje Em Dia e Estado de Minas. GLOBO RURAL Janelas Abertas Produtores rurais brasileiros ganham nova frente de comercialização com o surgimento de sites nacionais especializados em operações eletrônicas de compra e venda de insumos agropecuários. O chamado e-commerce promete aproximar os segmentos da cadeia produtiva e expandir o alcance das transações do setor para além do âmbito regional Por Luis Roberto ToledoFotos Manoel de Brito HOJE EM DIA A Internet Abre Porteiras O produtor rural deve aderir à informatização à medida que perceba a rede como ferramenta capaz de reduzir custos nas transações. Por Cássia Eponine INTERNET NEGÓCIOS Entrevista com Paulo Villela Paulo Villela, 47 anos, é o presidente do Agrosoft 2000. O engenheiro eletrônico formado pelo ITA e mestre e doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ coordena o maior evento de informática e Internet para o agribusiness. O evento acontece de 26 a 30 de setembro em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ele estudou na University of Illinois at Urbana-Champaign, nos EUA, onde teve a oportunidade de analisar os impactos da Internet no agronegócio americano. E, para falar de sua experiência na área, Paulo Villela foi entrevistado pelo Internet Negócios. Ele fala do Agrosoft e das novidades para esse ano. Villela coordena o Agrosoft, desde 1993. A entrevista aconteceu através do Web Chat. Por Carla Nunes ESTADO DE MINAS Agrosoft Mostra Produção para Internet O agronegócio, que representa 40% do PIB brasileiro, é hoje o grande foco das atenções dos investidores em comércio eletrônico. Em menos de um ano foram criados mais de dez portais especializados em negócios na área rural, que se somam a quase 2.500 sites e 150 softwares voltados ao atendimento das mais variadas necessidades do produtor rural. O impacto da internet no agronegócio tem sido tão significativo no Brasil, que acabou se tornado o tema do Agrosoft 2000, realizado semana passada em Uberlândia. Por Rute Rocha - Sucursal Triângulo APOIOS As Coordenações do Agrosoft e da Trisoft agradecem à s empresas e instituições abaixo listadas, o apoio recebido para a realização do Agrosoft 2000:Continue lendo em Agrosoft
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