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A produção científica no Brasil voltou a crescer, em 2024, depois de dois anos em queda. Foram 73 mil artigos publicados no ano passado, reflexo do retorno nos investimentos em pesquisa no país. As universidades federais de Pelotas no Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Espírito Santo estão entre as instituições brasileiras com maior produção científica de 2024. Cada uma publicou mais de 1000 artigos no ano passado. Os dados são de um relatório que analisa os 54 países com produção superior a 10.000 artigos por ano. Em 2021, o Brasil publicou quase 82.500 artigos. Os dois anos seguintes registraram quedas significativas. As publicações voltaram a crescer em 2024. Foram mais de 73.000 artigos publicados, um aumento de 4,5% em comparação ao ano anterior. Um dos fatores apontados pelo relatório paraa retomada da produção científica é a alta nos investimentos. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, entre 2023 e 2024 foram contratados mais de 26 bilhões de reais do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O valor, mais do que dobrou em comparação aos anos anteriores, entre 2020 e 2022 foram de 10,5 bilhões de reais. 'Entram três fatores no decréscimo da produção científica nos últimos anos anteriores a esse. Primeiro, o fato da própria pandemia, que dificultou pesquisas, dificultou absorção de novos talentos na no parque científico brasileiro e mundial. Segundo fator muito importante, o corte de financiamento. O terceiro ponto é o ambiente favorável ou desfavorável à pesquisa. Como tivemos um governo negacionista no Brasil, atacando a vacina, atacando a ciência, não valorizando a universidade, a formação educacional e científica, o efeito repercutiu na na produção. Então, o decréscimo de produção científica do Brasil aferido pelo número de artigos científicos também resulta num ambiente desfavorável à ciência naqueles anos. A maioria dos artigos científicos publicados no Brasil em 2024 está relacionada com as áreas de ciências da natureza, ciências médicas, engenharia e tecnologias. Os números colocam o país na 39ª posição em produção científica entre os 54 avaliados. A taxa de crescimento anual de artigos publicados por aqui é de 3,4% entre 2014 e 2024. Ainda distante dos primeiros colocados, países como Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Iraque tem taxa de crescimento superior a 20% no mesmo período. 'Que o financiamento da ciência, também eu diria da educação, tem que ser contínuo, não é algo que produz resultados imediatos. O Brasil tem uma grande capacidade de pesquisa, uma grande capacidade de resultados práticos para a tecnologia e para a vida de todo mundo.'
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