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O sono é um pilar fundamental da nossa saúde, mas a sua importância é frequentemente subestimada. Nesta primeira reportagem da série especial de quatro episódios sobre o sono, revelamos como a qualidade do seu sono afeta drasticamente a sua longevidade e bem-estar. A ciência é clara: a má qualidade do sono não resulta apenas em cansaço e irritabilidade. Ela está ligada também a um aumento no risco de morte precoce. Entenda por que priorizar uma noite de sono reparador não é um luxo, mas uma medida essencial de sobrevivência e proteção contra as patologias mais sérias da vida moderna. Vivemos conectados o tempo todo, às vezes até tarde da noite. E enquanto o mundo não desacelera, o nosso corpo pede uma pausa. 'O sono insuficiente, ele é basicamente uma epidemia na nossa sociedade contemporânea, mundialmente falando.' O sono é uma necessidade biológica, assim como respirar ou comer. E se até hoje precisamos em média de 8 horas por noite, é porque essa é uma engrenagem vital do nosso organismo. Mas porque afinal o sono é tão essencial? O que acontece com a gente quando fechamos os olhos e o mundo lá fora desaparece? Nosso corpo segue o relógio interno, ciclo circadiano. Ele é guiado pela luz e pela escuridão. 'Ele é regulado através do nosso relógio biológico, que é o núcleo supraquiasmático, uma estrutura que fica num local lá do cérebro que se chama hipotálamo, que é na base do crânio. E é ela que detecta os momentos de nós estarmos acordados em vigília e o momento de adormecer. Nós começamos o dia geralmente com um pico do cortisol, que é o hormônio que dá o impulso pra vigília, pra atividade. Quando vai chegando à noite, ao escurecer, nós temos o pico da secreção da melatonina, que é o hormônio que vai facilitar a nossa entrada do sono.' Mas a modernidade nos trouxe um problema crônico. Estamos cada vez mais expostos à iluminação artificial de lâmpadas LED, mas também de computadores e principalmente de celulares que estão conectados à tomada, mas também a nossa curiosidade que sempre quer dar aquela última olhadinha na notificação recebida no celular. Só que isso ativa o nosso cérebro e esse mau hábito desregula o nosso relógio biológico, que recebe essa luz, essa claridade como um aviso, uma mensagem para ficar online. Com isso, a produção de melatonina, que deveria estar em alta, acaba entrando no modo off-line. O resultado? A pessoa demora muito mais a dormir, não descansa o suficiente e acaba entrando nesse looping de viver o dia o tempo inteiro.
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