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A imagem assim é até difícil de identificar, mas é só falar o nome delas que todo mundo já sabe do que se trata. São as curvas de nível, uma técnica de conservação de solo que traz inúmeros benefícios ao produtor, controla o escoamento da água da chuva, evitando a erosão e ainda facilita a infiltração da água no solo. Simão é formado em agronomia e se especializou na construção de curvas de nível que tecnicamente são chamadas de terraços. O trabalho dele é ir a campo e levantar as informações sobre a topografia. Cada área exige um estudo diferente. 'O dimensionamento de terraços, ele começa com a análise no campo. A gente vai analisar o tipo de solo, a declividade, a cultura que tá sendo trabalhada nela e o volume de chuva histórico que tem na na região. Para para poder começar a fazer essa análise, um dos equipamentos que é
possível utilizar é o RTK. O RTK ele é composto pela pela base, que vai ficar estática aqui e el vai corrigir a posição do rover. Aonde eu for andando com ele, ele vai me dar a altitude do local. Então, eu posso medir a área, medir talhão e também utilizo a altitude para poder definir a curva de nível aonde será construído esse terraço.' As informações escolhidas no campo vão direto para o projeto. Simão mostra como as linhas são traçadas, uma espécie de mapa da área. 'Cada propriedade vai ter uma característica diferente, uma declividade diferente. Não é uma receita de bolo que eu vou poder passar a mesma para toda a propriedade. Eu tenho que ir na propriedade, analisar e ver qual que é o melhor projeto que vai se adequar à aquela situação para que não haja nenhum problema com uma chuva mais forte e nenhum problema de erosão futuramente.' O Ademar é o dono desta propriedade com 290 hectares em Corbélia, no oeste do Paraná, e também possui uma empresa que presta serviço para outros agricultores na construção de curvas de nível. Ele reforça que cada área tem uma característica própria. Ele mostra que nesta área foram necessárias quatro curvas principais e outras menores. Segundo as curvas de nível apresentam problemas que entra em campo são os técnicos da Adapar, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. É ela quem recebe as denúncias, que muitas vezes são feitas por vizinhos ou moradores próximos às áreas onde os terraços não estão evitando a erosão. Segundo a ADAPAR, de 2024 até novembro deste ano, foram 495 denúncias de irregularidades.
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