COMO GARANTIR PRODUTIVIDADE NO CULTIVO DE ROSAS?

Clique para ver a resposta As rosas são consideradas as “rainhas das flores” e ocupam uma posição de destaque entre as espécies ornamentais mais cultivadas no Brasil e no mundo. No quadro Iza na Fazenda, a agrônoma mostra como o manejo pode ser feito tanto a nível de cultivo em jardins quanto em larga escala. Para quem planta em casa, por exemplo, o cuidado começa pela escolha dos locais com pelo menos seis horas diárias de sol, solo enriquecido com matéria orgânica e irrigação frequente, mas sem encharcamento. A colheita é feita no estágio de botão semiaberto, garantindo maior durabilidade para o consumidor. Em datas comemorativas como Dia das Mães e Dia dos Namorados, a procura pode dobrar. No manejo caseiro, a atenção começa pela escolha do local de plantio. As roseiras necessitam de pelo menos 6 horas diárias de sol pleno para expressar o seu potencial ornamental. O solo deve ser incorporado com matéria orgânica para melhorar a retenção de umidade e fornecer nutrientes essenciais. A irrigação deve ser frequente, mas sem excesso, já que o encharcamento favorece o surgimento de doenças radiculares. Outro ponto fundamental é a poda. Além de manter o formato da planta, ela estimula brotações vigorosas e novas floradas. Quando falamos em produção comercial, o nível tecnológico se intensifica. Grande parte das rosas de corte é cultivada em ambiente protegido, o que possibilita maior controle sobre temperatura, luminosidade e irrigação. O manejo nutricional costuma ser realizado por fértil irrigação, assegurando o fornecimento equilibrado de macro e micronutrientes. O controle fitossanitário também é criterioso. Doenças como oídio, ferrugem e mancha negra, além de pragas como pulgões e ácaros, exigem monitoramento constante e adoção de estratégias integradas. A colheita ocorre no estágio de botão semiaberto, condição que garante melhor conservação durante o transporte e amplia a vida útil da flor no consumidor final. O Brasil se destaca no mercado latino-americano de flores e as rosas estão entre as espécies mais comercializadas. Os principais polos de produção se concentram em São Paulo e Minas Gerais, responsáveis por abastecer o mercado interno e atender parte da demanda internacional. A flor se torna especialmente valorizada em datas comemorativas, como o dia das mães e o dia dos namorados, quando a procura chegar a dobrar em relação a outros períodos do ano. Assim, seja no jardim doméstico ou em estufas tecnificadas destinadas ao comércio, a rosa mantém sua posição entre as flores. Seu cultivo exige conhecimento técnico, manejo cuidadoso e dedicação, mas recompensa com beleza, tradição e rentabilidade.

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