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A febre de Oropouche, transmitida por um inseto típico da Amazônia, avança para outras regiões do país. O desmatamento e as mudanças climáticas estão entre os principais fatores para a expansão da doença. Pesquisadores da USP e do Instituto Butantã mapearam áreas de maior incidência da febre Oropouche, que até 2023 era uma doença quase exclusiva dos estados da região Amazônica. Os dados revelaram que a expansão do vírus está relacionada a maiores temperaturas, à quantidade de chuvas e ao aumento do desmatamento. A febre Oropouche é transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como mosquito pólvora. Os sintomas são semelhantes aos de dengue, Zica e Chikungunya, febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e náusea. Sem tratamento específico, o diagnóstico depende de exames clínicos e laboratoriais. Neste ano, o Brasil registrou mais de 11 mil casos de Oropouche. Cinco óbitos foram confirmados, quatro no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo, estado que concentra a maioria dos exames positivos. Especialistas alertam para o risco de expansão da febre Oropouche para áreas urbanas. E como ainda não há vacina disponível, a melhor forma de prevenção é evitar a picada do mosquito.
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