Clique aqui para ver a resposta completa

Clique para ver a resposta
Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, detectaram a presença de 19 substâncias químicas na água da chuva de três cidades paulistas: Brotas, Campinas e São Paulo. O estudo, publicado em uma revista científica internacional, analisou 19 compostos usados no cultivo da cana-de-açúcar. O material, coletado entre 2019 e 2021, revelou a presença do agrotóxico carbendazim em 88% das amostras. O uso do produto está proibido pela Anvisa desde agosto de 2022 por apresentar potencial cancerígeno. Já a trasina, também considerada tóxica, mas de uso liberado, foi encontrada em 100% das coletas. É uma contaminação que ela não fica mais localizada e ela acaba sendo distribuída para outras regiões e atingindo a população de formas que a gente não esperaria estar expostos. Segundo os pesquisadores, as quantidades de agrotóxicos encontradas na chuva não apresentam risco significativo à saúde humana. Mas o problema é que essas substâncias estão também em outros lugares, na água das torneiras, nos alimentos e até no ar. Essas quantidades que nós estamos verificando eh na água de chuva, apesar de serem inferiores à aquelas que podem provocar dano ao ser humano, a somação delas pode trazer danos ao ser humano, particularmente no que diz respeito ao câncer. Por isso, a importância da regulação, da fiscalização do uso dos agrotóxicos, que é a responsabilidade do Ministério da Agricultura e também da Anvisa. Repensar um modelo agrícola cada vez mais sustentável, vai beneficiar não só o agro como um todo, mas a saúde do meio ambiente e, consequentemente, da população.
Clique aqui para ver a resposta completa