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Modelos informacionais para o apoio ao gerenciamento de empresas de pecuária bovina de cria
Guilherme Liberali Neto Henrique M.R. Freitas
Resumo O objetivo da pesquisa descrita neste artigo foi conceber e formalizar modelos informacionais que contribuam para a gestão e para a tomada de decisão em empresas de pecuária bovina, operacionalizando-os em uma interface computacional. Primeiramente, uma tipologia para classificação de tais empresas é proposta, baseada nos sistemas e estratégias de produção. Os elementos críticos para o gerenciamento das organizações situadas na classe em que a empresa estudada se encontra são então identificados e discutidos. Estes elementos formaram a base para a criação de modelos de tratamento da informação nos três níveis gerenciais (operacional, tático e estratégico), os quais são discutidos em detalhe. Este trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa-ação, realizada durante os anos de 1995 e 1996 com uma empresa de pecuária bovina e com um especialista em zootecnia. Para as etapas de interação com os participantes, contribuições de especialistas e coleta de dados, utilizou-se a abordagem evolutiva (prototipação). Os modelos foram, posteriormente, levados para avaliação, junto a um grupo de empresários do setor. Analisando-se os modelos obtidos e os depoimentos colhidos, conclui-se que o uso dos modelos desenvolvidos traz precisão e velocidade ao processo de gerenciamento do rebanho. Além disso, verifica-se que a adoção de um conjunto de modelos de tratamento da informação deve ser precedida por um trabalho consistente de educação e treinamento, voltado à implantação e manutenção de rotinas de coleta e cadastro de dados, as quais devem ser agregadas à cultura da organização. Esta pesquisa teve um caráter exploratório, na medida em que procurou desenvolver novos modelos e instrumentos para o apoio à tomada de decisão nas organizações anteriormente especificadas. A partir dos resultados deste trabalho, diversas outras pesquisas podem ser delineadas, como a avaliação do impacto do uso destes modelos, a expansão do seu escopo e outras. Dentre as contribuições desta pesquisa, cita-se, ainda, a criação de uma tipologia para orientar o estudo de Sistemas de Apoio à Decisão na pecuária, o conjunto de modelos informacionais e uma discussão sobre o uso da pesquisa-ação (e da prototipação) como método de pesquisa para o estudo do uso. Palavras chave Sistemas de apoio à decisão; gerenciamento de empresas pecuárias; sistemas de informação gerencial; indicadores.
1. INTRODUÇÃO O setor pecuário brasileiro tem sido por muito tempo caracterizado por sistemas de produção defasados. Os índices de produtividade estão invariavelmente abaixo dos padrões internacionais, afirma BUVINICH (1989). Na pecuária de corte nacional, segundo LEMOS (1992), o baixo nível nutricional, notadamente no período seco do ano, aliado ao manejo inadequado e à elevada incidência de doenças, atrasa o crescimento dos animais, eleva a taxa de mortalidade, retarda a puberdade das novilhas e a reconcepção das vacas paridas. Estes fatores, juntamente com o baixo potencial genético dos animais contribuem significativamente para a baixa produtividade do rebanho brasileiro. Uma das maneiras encontradas para o aumento da produtividade foi a incorporação da tecnologia da informação à gestão de empresas pecuárias. Inúmeras são as formas como isto pode ocorrer. SILVA (1995) enumerou algumas delas, como por exemplo: modelagem de processos físicos e biológicos relevantes para a agropecuária, softwares de diagnose e prevenção para uso em fitossanidade e saúde animal, sistemas de monitoramento ambiental, acesso remoto a bases de dados regionalizadas, entre outros. Percebe-se então a necessidade de um aprofundamento na questão, envolvendo a interação entre a tecnologia de informação e o setor pecuário em todas suas formas, procurando, entre outras coisas, identificar alguns modelos de tratamento da informação que apóiem a gestão das empresas pecuárias. Nesta linha, surge então o foco desta pesquisa: Através desta pesquisa, realizou-se a concepção de modelos para organização, processamento e análise da informação visando apoiar a gestão e a tomada de decisão em empresas pecuárias, os quais foram operacionalizados e integrados em um Sistema de Informações. Tem-se como premissa que a complexidade de modelar decisões inerentes à atividade pecuária seria bastante amenizada e melhor dominada no caso da adoção da tecnologia da informação. A tecnologia da informação teria então um forte papel na melhoria das condições de suporte ao processo decisório de uma empresa pecuária. Podem-se então depreender dessa questão os seguintes objetivos geral e específicos: Objetivo geral:
Objetivos específicos:
2. METODOLOGIA A classificação proposta para empresas pecúarias é descrita em um primeiro momento; posteriormente, o modelo geral da pesquisa é apresentado e discutido. 2.1 - A proposição de uma tipologia MARTINS (1994), comprovando a diversidade de sistemas de produção, atesta que a bovinocultura de corte é a exploração pecuária que apresenta a maior diversidade quanto aos sistemas de produção em uso pelos empresários. O sistema de produção adotado por uma empresa (Cria, Recria ou Engorda) é o primeiro critério aqui utilizado para a criação de uma estrutura de classificação das empresas pecuárias. Por outro lado, existem diversas estratégias que podem ser utilizadas nas empresas pecuárias, independentemente dos sistemas de produção utilizado; o que as diferencia é o grau de intensificação do uso da terra. As principais estratégias são discutidas brevemente a seguir..
Um esquema de classificação de empresas
pecuárias pode, então, ser sugerido com estes dois critérios:
o sistema produtivo no qual a empresa atua e as estratégias de
produção adotadas pela organização.*
Figura 1: Esquema de
classificação das empresas pecuárias. Por outro lado, o trabalho procurou abranger todos os níveis
da empresa (técnico-operacional, gerencial, etc.). Para tanto,
utilizou uma dimensão já consolidada na área de sistemas de
informações (proposta inicialmente por ANTHONY (1965), a qual
classifica as atividades gerenciais em Planejamento Estratégico,
Controle Gerencial e Controle Operacional. Esta mesma dimensão
foi utilizada aqui com a finalidade de abranger os diversos
níveis gerenciais das empresas pecuárias. Reunindo-se estas
três dimensões tem-se, então, um referencial para orientar a
realização de estudos sobre o gerenciamento da informação em
empresas pecuárias.
Figura 2:Esquema referencial para o estudo da integração da TI à gestão de empresas pecuárias (bovinos). Legenda - SCC: Cria
semi-confinada, SCR: Recria semi-confinada, SCE: Engorda
semi-confinada, CC: Cria confinada, CR: Recria confinada, CE:
Engorda confinada. 2.2 O modelo geral da pesquisa Esta pesquisa teve dois momentos distintos. Na primeira fase, através de uma pesquisa-ação, procurou-se caracterizar a gestão de uma empresa pecuária específica, identificando os fatores críticos a serem controlados nos diversos níveis gerenciais e os requisitos de informações decorrentes. Estes elementos foram agrupados em um conjunto de modelos e operacionalizados em um sistema de informações (denominado SIAP). Posteriormente, este conjunto de modelos foi levado a alguns empresários do setor, na forma de uma interface computacional, em um esforço de avaliação e de coleta de sugestões. Durante este trabalho, foram fornecidos protótipos sucessivos e incrementais ao Empresário; este processo resultou em novas necessidades de informações até então não percebidas na empresa. É exatamente esta uma das características positivas do uso da prototipação na pesquisa-ação. Os requisitos de informações resultantes deste processo foram agregados nos modelos. A interação com o Especialista em pecuária envolveu um professor do departamento de zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, médico veterinário e mestre em zootecnia.. No quadro a seguir tem-se uma descrição das etapas de prototipação realizadas com o Empresário e com o Especialista.
Figura 3: O modelo geral da
pesquisa. Através da análise de documentos e discussões com o Empresário, foram identificados os aspectos importantes para o gerenciamento da empresa, bem como as informações necessárias para controlar estes aspectos. A partir disto foram definidos os modelos que seriam necessários para fornecer tais informações. Tendo isto sido determinado, foram criadas, então, as estruturas de coleta e cadastro de dados necessárias para que tais modelos fossem operacionalizados. A prototipação com o Especialista ocorreu da mesma forma que a realizada com o Empresário; primeiramente discutiu-se as informações necessárias para o gerenciamento das empresas do setor e os modelos necessários para fornecer tais informações. A partir disto foram criadas estruturas de coleta e cadastro de dados necessárias para que tais modelos fossem operacionalizados. Tendo esta estrutura sido implementada, era ressubmetida ao Especialista para avaliação. Nas discussões que se seguiam, duas situações ocorriam: a) O Especialista corrigia eventuais distorções ocorridas no processo de comunicação, ou b) A discussão e o manuseio destes modelos despertavam no Especialista novas idéias e sugestões, as quais eram posteriormente agregadas e ressubmetidas à avaliação. Tendo sido formalizado e implementado o conjunto final de modelos informacionais, realizou-se então um esforço no sentido de avaliar o seu potencial no apoio ao gerenciamento e à tomada de decisão nas empresas. Foram realizadas entrevistas onde, em um primeiro momento, foi demonstrado o sistema de informações que operacionaliza todos estes modelos. Logo em seguida foi realizada uma entrevista semi-estruturada, buscando verificar questões relacionadas ao uso: facilidade, utilidade, importância e sugestões.
Tabela 1: A prototipação realizada com o Empresário e com o Especialista.
3. RESULTADOS Tem-se a seguir uma descrição sucinta dos resultados obtidos ao final desta pesquisa. Posteriormente são feitas diversas considerações decorrentes do trabalho realizado. São abordados temas como o uso da prototipação e modelagem na pesquisa-ação, as contribuições da pesquisa para o Empresário, para o pesquisador e para o Especialista, o uso da tecnologia da informação no campo, e outras. A análise da empresa estudada revelou os seguintes elementos críticos para o seu desempenho:
Estes elementos forneceram a base necessária para a criação dos seguintes modelos de organização, processamento e análise da informação: A) Modelos de Apoio ao Manejo Sanitário-Nutricional, B) Indicadores de Produção, C) Modelos de Simulação e Gerenciamento do Pastoreio, D) Estruturas de Acompanhamento do Desempenho dos Reprodutores, Histórico Individual e Resumo do Rebanho. Os três principais itens (A,B e C) são detalhados a seguir. Posteriormente, apresenta-se um cruzamento destes resultados com o referencial teórico. 3.1 - Modelos de apoio ao manejo sanitário-nutricional Controle de atividades: A estrutura de controle de atividades destina-se a apoiar o gerenciamento dos manejos sanitário-nutricionais do rebanho nos diversos níveis. Para que isto fosse possível, foram implementados um cronograma-padrão de manejos, uma agenda e um gerador de previsões. Um cronograma-padrão de manejos consiste em um conjunto de atividades que devem ser realizadas nos animais de uma categoria,. O cronograma pode ser fornecido ou criado pelo usuário, adaptado às suas particularidades. A partir do momento em que um cronograma-padrão é cadastrado, um gerador passa a coordenar as previsões de manejo para os lotes desta categoria. Cada vez que um destes lotes recebe animais, o gerador cria previsões de atividades a serem realizadas para este lote e as coloca na sua agenda. Base de Conhecimento: Durante o trabalho realizado junto aos especialistas em Zootecnia e Veterinária, foi criada uma base de conhecimento; esta base contém os principais manejos sanitários que, tipicamente, devem ser realizados no rebanho bovino de cria. Desta forma, cada vez que uma empresa for utilizar este modelo, receberá junto esta base de conhecimento. Essa base não é definitiva; não se espera que todas empresas pecuárias façam o mesmo manejo sanitário, pois, entre outras coisas, elas apresentam rebanhos de raças diferentes, situam-se em regiões diferentes - e por isso, estão expostas a condições climáticas diferentes. Esta base foi projetada, entretanto, para ser um ponto de partida sugerido para as empresas discutirem com seus veterinários. 3.2 - Indicadores de produção Para a avaliação da eficiência dos programas de controle
sanitário-nutricional do rebanho,considera-se a empresa
pecuária como um conjunto de quatro processos: o processo de
reprodução, de gestação-parição, de crescimento do terneiro
até o desmame e um processo global de toda a atividade de cria.
Para cada um dos quatro processos foram criados indicadores para
acompanhamento.
Tabela 2: Indicadores utilizados
e seus respectivos processos. Para todos os processos foram definidas tabelas de coleta de
dados baseadas em uma estruturação mínima do fluxo de
informações (classificação do rebanho em lotes) 3.3 - Simulação e gerenciamento do pastoreio Agrega informações dos campos (potreiros) e do rebanho, permitindo a simulação do processo da alocação de animais a diferentes potreiros. Desta forma é possível prever o impacto de diferentes decisões sobre a distribuição do rebanho pelos potreiros da fazenda, através de dois indicadores de ocupação de potreiros (lotação do potreiro e carga animal). 3.4 - Síntese dos modelos criados
Tabela 3: Cruzamento do
referencial teórico com os resultados da pesquisa. É interessante ressaltar, no quadro acima, que os controles de lotes e brincos fornecem a organização básica para que os outros modelos possam operar adequadamente. Isto significa que a adoção de um conjunto de modelos de análise da informação implica o uso adequado das rotinas básicas de coleta e organização da informação. Esta questão adquire uma importância ainda maior quando se estabelece uma comparação entre a qualidade da mão-de-obra nas empresas pecuárias e nas empresas dos outros setores, como o setor terciário, por exemplo.
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO Verificou-se, ao longo deste estudo, que uma das principais características da pesquisa-ação é a conciliação de interesses, onde os participantes, de um lado, apresentam problemas a serem resolvidos e, de outro lado, o pesquisador busca estudar um fenômeno em detalhe, através da participação ativa na construção de soluções. A pesquisa-ação permite reunir esforços, na busca de uma ferramenta computacional que atenda às expectativas dos participantes. Por outro lado, a necessidade de conceber, formalizar, implementar e avaliar os modelos criados dificulta a realização de treinamentos na empresa, essenciais para que os sistemas de informações sejam utilizados com todo o seu potencial. A seguir são apresentadas algumas considerações sobre o uso da prototipação na pesquisa-ação e sobre a prototipação com especialistas. Entende-se que o uso da prototipação foi essencial para esta pesquisa. A pesquisa-ação exige uma forte interação entre os participantes, procurando solucionar conjuntamente os problemas em questão. Conclui-se, ao final deste trabalho, que a prototipação atendeu perfeitamente a esta necessidade. A prototipação serviu como instrumento de motivação para os participantes, pois lhes demonstrava que as características da sua forma de gerenciar e as suas necessidades de informações estavam sendo consideradas no desenvolvimento do SIAP. É bom lembrar que o objetivo dos participantes da primeira fase era, exatamente, a ferramenta computacional resultante(1). Além disso, a prototipação permitiu ao pesquisador, assimilar e, especialmente, formalizar diversos construtos sobre o gerenciamento de empresas pecuárias, os quais foram transmitidos pelo Especialista e pelo Empresário. A participação do Especialista foi extremamente positiva para a pesquisa, pois, além de disponibilizar o conhecimento técnico acumulado sobre o setor, o Especialista coordenou a realização de uma pesquisa, na região de Bagé e de Dom Pedrito/RS (e replicada, posteriormente, na região de Júlio de Castilhos/RS), visando caracterizar as empresas agropecuárias daquelas regiões. Acredita-se que o conhecimento das características daquelas empresas foi benéfico para a criação dos modelos apresentados nesta pesquisa. Por outro lado, a prototipação apresenta o risco de que os modelos resultantes adquiram alguns vieses, devido às características da pessoa com quem foi feita a modelagem. Procurou-se minimizar tal problema através da interação com pessoas situadas em posições diferentes na cadeia produtiva: o Empresário e o Especialista. Mesmo assim, este fato deve ser considerado em pesquisas que procurem avaliar o impacto da adoção dos modelos apresentados neste trabalho. A fazenda participante da pesquisa está iniciando um processo de reestruturação, a ser completado em cinco anos, chamado de projeto Figueira 2001. O sistema que resultou como sub-produto SIAP está no centro deste projeto, com o compromisso de viabilizá-lo, fornecendo suporte para o chamado "Programa Central de Administração e Controle". Acredita-se que o SIAP, por apresentar uma estrutura compacta, pode colaborar para trazer agilidade à gestão da empresa. Diversos modelos foram implementados neste trabalho. Alguns refletem a forma como a empresa estudada gerencia o seu rebanho, outros trazem inovações, desenvolvidas junto ao Especialista. Acredita-se que o projeto Figueira 2001 será fortemente beneficiado pelo uso destes novos modelos; além disso, outros poderão surgir desta interação. De uma forma geral, o estado atual do sistema pode ser considerado como a versão 1.0; estão implementados todos os modelos concebidos e formalizados nesta pesquisa, os quais - acredita-se - são suficientes para o gerenciamento básico e eficiente do sistema de produção de uma empresa voltada à pecuária bovina de corte (Cria). Considerando os depoimentos coletados, acredita-se que os modelos criados sejam aplicáveis às outras empresas de pecuária bovina de cria. Surge, a partir disto, uma série de temas a serem explorados em pesquisas futuras, tais como:
Foi também, observado que o uso destes modelos exige um trabalho inicial de adaptação às peculiariedades da empresa e treinamento dos usuários. Esta etapa tende a ser bastante crítica, conforme foi observado por alguns entrevistados. Buscando trabalhar esta questão, está sendo criado um curso de extensão, voltado à administração rural, baseado nestes modelos aqui desenvolvidos. Este curso, a ser ministrado pela equipe participante desta pesquisa, é direcionado aos empresários e voltado ao treinamento na coleta e processamento das informações das suas empresas. Entende-se que, mesmo nas empresas rurais que não utilizarem o SIAP (que é apenas a implementação destes modelos), pode-se efetuar grandes avanços no seu gerenciamento, utilizando a estrutura destes modelos desenvolvidos neste trabalho.
5. REFERÊNCIAS
6. BIOGRAFIA Guilherme Liberali Neto Guilherme é Mestre em Administração de Empresas pelo PPGA/UFRGS, e Bacharel em Ciência da Computação pela mesma Universidade. Durante o mestrado, desenvolveu uma tipologia para orientar a pesquisa no apoio à tomada de decisão nas empresas pecuárias e criou um conjunto de modelos e métodos para a organização e análise da informação em tais empresas. Atualmente, trabalha como Professor de Informática na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) em São Leopoldo/RS, onde leciona as disciplinas Engenharia de Software e Sistemas de Apoio à Decisão para os cursos de Bacharelado em Informática. Desde de janeiro de 1997 é responsável pela criação e coordenação do Instituto de Informática desta Universidade. Também ministra cursos sobre gerenciamento de empresas pecuárias e presta assessoria a fazendas, utilizando os softwares para gerenciamento e apoio à decisão que foram desenvolvidos durante o seu mestrado. É membro votante da Association for Computing Machinery -ACM (USA) e membro da SBI-Agro. Henrique Freitas Henrique é professor-adjunto do Programa de Pós-Graduação em Administração da UFRGS, Pesquisador do CNPQ e Doutor em Gestão pela Université Pierre Mendès-France, Grenoble, França. É autor do livro A Informação como Ferramenta Gerencial, publicado pela editora Ortiz (Porto Alegre). Foi coordenador do GESID-Grupo de Estudos em Sistemas de Informação e de Apoio à Decisão do PPGA/UFRGS. Foi coordenador do Projeto CAPES/COFECUB sobre Sistemas de
Informações; tem orientado diversas dissertações de mestrado
e co-orientado teses de doutorado. É sócio da Freitas&Cunha
Consultoria Ltda. Atualmente, encontra-se realizando
Pós-Doutorado em Baltimore (USA), na área de Sistemas de
Informações. * Por outro lado, percebe-se que a gestão moderna de empresas pecuárias envolve a intensificação da produção anima, utilizando estratégias tais como o semi-confinamento e o confinamento, em detrimento da criação extensiva (1) Subentende-se por participantes o empresário e o especialista
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